Lá  estava  eu  com minha  família, em férias, num
acampamento  isolado  e  com  o carro  enguiçado.
Isso aconteceu há mais de 5 anos, mas lembro-me
como se fosse ontem.

Tentei  dar a partida no carro. Nada.Caminhei para
fora   do     acampamento   e   felizmente    meus
palavrões  foram abafados pelo barulho do riacho.
Minha mulher e eu concluímos que éramos vítimas
de uma bateria arriada.

Sem alternativa, decidi voltar a  pé até a vila mais
próxima  e  procurar  ajuda.  Depois de uma hora e
um  tornozelo  torcido,  cheguei  finalmente  a  um
posto de gasolina.

Ao me aproximar do posto, lembrei que era domingo
e  é  claro,  o lugar estava  fechado. Por sorte havia
um  telefone  público  e  uma lista telefônica já com
as  folhas  em  frangalhos. Consegui  ligar  para    a
única  companhia  de  auto-socorro que encontrei na
lista, localizada a cerca de 30km dali.

- Não  tem  problema, disse a pessoa do outro lado
da linha,  normalmente estou fechado aos domingos,
mas  posso  chegar aí em mais ou menos meia hora.
Fiquei aliviado, mas   ao  mesmo  tempo  consciente
das implicações financeiras que essa oferta de ajuda
me causaria. Logo seguíamos,  eu  e  o José, no seu
reluzente   caminhão-guincho   em   direção    ao
acampamento.

Quando saí do caminhão, observei com espanto o José
descer  com aparelhos  na perna e a ajuda de muletas
para se locomover.

Santo Deus ! Ele era paraplégico !

Enquanto se movimentava, comecei novamente minha
ginástica mental  em calcular o preço da sua ajuda.

- É  só  uma bateria descarregada, uma pequena carga
elétrica e vocês poderão seguir viagem, disse-me ele.
O  homem  era  impressionante,  enquanto  a  bateria
carregava,  distraiu  meu filho com truques de mágica,
e chegou a tirar uma moeda da orelha,presenteando-a
ao  garoto.  Enquanto  colocava  os  cabos de volta no
caminhão, perguntei quanto lhe devia.

- Oh! nada - respondeu, para minha surpresa.
- Tenho  que  lhe  pagar alguma coisa, insisti.
- Não, reiterou ele. Há muitos anos atrás, alguém
me  ajudou  a  sair  de  uma  situação  muito pior,
quando   perdi   as  minhas  pernas,  e  o   sujeito
que me socorreu, simplesmente me disse:

- Quando tiver uma oportunidade,  "Passe isso adiante".

Eis minha chance.... Você não me deve nada! Apenas
lembre-se:

- Quando tiver uma oportunidade semelhante,
faça o mesmo...

- "Somos todos anjos de uma asa só, precisamos nos
abraçar para içar vôo"

 Apenas passe adiante...

                               
                                                     Autor Desconhecido

















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