Chuck Yeager, um ás da aviação, escreveu um livro alguns
anos atrás com um título convidativo: Prossiga!

Um sujeito com a sua formação aventureira, com o peito cheio
de medalhas para provar a sua coragem, provavelmente
tem muito a dizer sobre “prosseguir”.

Poucos de nós conhecemos a emoção de quebrar recordes
de velocidade ou barreiras do som, mas todos nós vivemos
diariamente o desafio de prosseguir. A pergunta é: Como?

Como a viúva ou o viúvo vão prosseguir depois que as flores
murcharem e a grama começar a crescer sobre o túmulo
do companheiro(a)?

Como o atleta vai continuar a sua carreira depois que a idade
ou alguma lesão cobrar o preço e alguém mais jovem tomar
o seu lugar?

Como a mãe vai aguentar depois que os filhos crescerem
e já não precisarem mais dela?

Como a vítima vai reagir após o abuso ou a injustiça,
sem se tornar amarga?

Como o paciente vai continuar depois que o médico lhe
der as notícias sobre a temida biópsia?

Como alguém vai prosseguir quando a base ruir?

Qual o segredo?
Eu não tenho certeza se deveria chamar isto de segredo.
Explico: uma parábola africana captou esta idéia muito bem.
Todos os dias a gazela acorda pela manhã. Ela sabe que deverá
correr mais rápido que o mais rápido dos leões; caso contrário,
será morta. Um leão acorda todas as manhãs. Ele sabe que precisa
ser mais rápido que a mais lenta das gazelas se não quiser morrer
de fome.

Não importa se você é uma gazela ou um leão: quando o sol nasce,
você precisa correr.

Se você teve dificuldades para dar a volta por cima,
então precisa manter-se em movimento. Não importa o
que fez você parar ou por quanto tempo você está
inativo. A única forma de quebrar o ciclo é encarar
seus medos e tomar uma atitude, mesmo que ela seja
pequena ou pareça insignificante.

Muitas pessoas mal-sucedidas ficam retidas no ciclo do medo.
Mas o mesmo acontece aos grandes empreendedores.

Quando a questão é recuperar-se das feridas emocionais
provocadas pelo fracasso, realmente não importa quão boa
ou ruim seja sua história pessoal. A única coisa que importa
é que você encare seu medo e prossiga.

Recuse-se a se concentrar apenas na situação presente.
O que acontece quando nós ficamos presos ao sofrimento
presente? De duas uma, ou nós culpamos alguém (o que pode
facilmente nos tornar amargos), ou nos afundamos na
autopiedade (o que nos paralisa).

Nunca conseguiremos prosseguir em nossas vidas enquanto
concentrarmos toda a nossa atenção em nossa dor presente.
Vamos, mova-se, aja. Prossiga!


Daniel C. Luz












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